Criminosos Envolvidos:
Hiroshi Miyano - Principal culpado que depois mudou seu nome para Yokoyama Hiroshi
Jō Ogura - Mudou seu nome para Jō Kamisaku
Shinji Minato
Yasushi Watanabe
Tetsuo Nakamura
Kōichi Ihara
Em 25 de novembro de 1988, quatro rapazes, incluindo Jō Kamisaku, na época com 17 anos (Kamisaku foi um novo sobrenome adotado por ele após ser liberado da prisão), raptaram e mantiveram em cativeiro, uma estudante do terceiro ano do colegial de Misato, na prefeitura de Saitama, por 44 dias. Eles a mantiveram em cativeiro numa casa de propriedade dos pais de Kamisaku, localizada em Ayase distrito de Adachi, Tokyo.
Para evitar as buscas pela garota, um deles forçou Junko a ligar para os seus pais e dizer a eles que ela havia fugido de casa, mas que estava com "um amigo" e que não estava em perigo. Kamisaku também obrigou ela a posar de namorada de um dos garotos enquanto os seus pais (de Kamisaku) estavam por perto. Junko tentou escapar diversas vezes, implorando para que seus pais a ajudassem, mas eles não fizeram nada, aparentemente por medo de Yokoyama os machucasse. Yokoyama naquela época era um líder de nível baixo da yakuza, e afirmou que ele usaria os seus contatos para matar qualquer um que interferisse.
De acordo com os seus depoimentos em julgamento, todos os quatro a estupraram, bateram nela com varas de metal e tacos de golfe, introduziram objetos estranhos incluindo uma lâmpada de vidro em sua vagina, a fizeram comer baratas e beber a sua própria urina, inseriram fogos de artifício no seu ânus e os acenderam, Junko a masturbá-los, cortaram seus mamilos com alicates, deixaram cair halteres sobre o seu estômago, e a queimaram com cigarros e isqueiros. Uma das queimaduras foi uma punição por tentar ligar para a polícia. Foi dito em depoimento também, que algum tempo depois dos primeiros atos de tortura, ela se torno incapaz de beber água, o que a fazia vomitar todas as vezes que tentava. Em certo ponto as feridas eram tão graves que de acordo com um dos rapazes, Junko levava mais de uma hora para rastejar escada abaixo para usar o banheiro. Eles declararam que "possivelmente mais de cem pessoas" sabiam que Junko Furuta estava aprisionada lá, mas não ficou claro se essas pessoas apenas visitaram a casa enquanto ela estava mantida prisioneira ou se também abusaram dela. Depois que os rapazes se recusaram a deixar ela ir embora, ela implorou em diversas ocasiões que a matassem e terminassem com tudo aquilo.
Em 4 de janeiro de 1989, após perderem uma partida de Mahjong Solitaire, os quatro bateram nela com halteres, colocaram fluido de isqueiro nas suas pernas, braços, rosto e estômago e puseram fogo nela. Mais tarde naquele dia ela morreu pelo choque. Os quatro garotos alegaram que não faziam ideia do quão grave era o estado de Junko, e que eles acreditaram que ela estava fingindo.
Em 5 de janeiro, os assassinos esconderam seu corpo num tambor de 55 galões preenchido com concreto. Os perpetradores puseram o barril num terreno baldio recuperado em Kōtō, Tokyo.
Postado por: Pessoa064
O caso foi tão polêmico que:
- Pelo menos dois livros em japonês já foram escritos sobre o caso.
- Um Mangá escrito por Fujii Seiji e ilustrado por Kamata Youji foi lançado em 2004, contando em forma de crônicas os acontecimentos do crime.
- Um filme explorador sobre o incidente foi rodado pelo diretor Katsuya Matsumura em 1995. Yujin Kitagawa (membro da banda Yuzu) atuou no papel do principal culpado no filme. Outro filme, Concrete, dirigido por Hiromu Nakamura, foi feito em 2004, baseado em um dos livros sobre o caso.
- Em 2006, banda japonesa Visual Kei/rock band The Gazette lançou uma música no seu álbum NIL chamada "Taion" (temperatura corporal); a música é um tributo a Junko.
"As Verdadeiras Histórias Modernas do Bizarro" de Waita Uziga incluem: "Estudante Dentro do Concreto", baseado no caso do assassinato de Junko Furuta.
Postado por: Pessoa064
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